sábado, 28 de março de 2009

PEDOFILIA É CRIME - DENUNCIE!



terça-feira, 24 de março de 2009

O que é bullying / bullying nas escolas




BULLYNG

O Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.

Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco.

O cientista sueco - mas que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:

• o comportamento é agressivo e negativo;
• o comportamento é executado repetidamente;
• o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas

O bullying divide-se em duas categorias:

• bullying direto;
• bullying indireto, também conhecido como agressão social

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos.

A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:

• espalhar comentários;
• recusa em se socializar com a vítima
• intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é típicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

Características dos bullies

Pesquisas indicam que adultos agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um déficit em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular.

Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.

Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas.

É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."

O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Como reagir a deboches na escola?

Pouco antes do horário de ir à escola, a criança diz que tem dor de barriga e pede para faltar. Em casa, não desgruda da Internet. Senhor pai ou responsável: pense duas vezes antes de castigar seu filho ou chamá-lo de preguiçoso. Você pode ter uma vítima de bullying em casa.

Não diga para "deixar para lá" - ou ele pode não mais contar problemas que tenha;
Converse com a direção da escola, se o problema for lá;
Se não resolver, faça boletim de ocorrência em delegacia de polícia;
Se a ofensa for pela Internet, imprima a página e leve ao Ministério Público;
Estimule que seu filho conte como foi o dia na escola.

Um dos desafios para a identificação do bullying é o fato de muitas dessas práticas serem aceitas como meras brincadeiras por pais e professores - crianças que se dão apelidos, fazem gozações e chacotas umas com as outras.

"O que muitos pais não percebem é que, não raramente, essas 'brincadeiras' fazem mal à criança. Em casos extremos, leva ao suicídio", diz a pedagoga Cleo Fante, especialista em bullying.

Segundo a educadora, a popularização da Internet entre adolescentes e crianças é outro fator que contribui para o aumento do bullying, "já que no mundo virtual as pessoas não precisam dar as caras".

Os casos de cyberbullying, praticados pela Web, são tão "prejudiciais para as crianças quanto o bullyings tradicional", afirma Fante.

Como agir diante do bullying

No mundo real ou virtual, o problema requer atenção de pais e professores.

"Um dos maiores erros é menosprezar o sofrimento da criança. Não se deve dizer para o filho deixar isso para lá", diz Fante.

"Há pais que dizem 'eu também passei por isso', o que não justifica o sofrimento da criança. Além do mais, cada indivíduo encara as dificuldades de maneira diferente", diz.

Se a escola é o local em que a criança sofre a intimidação, os pais devem entrar em contato com professores e diretores, que devem coibir esse tipo de ação entre os estudantes.

"É preciso também estimular a auto-estima dos pequenos. As maiores vítimas são as crianças tímidas, que não conseguem se defender e exigir que os colegas parem com a brincadeira. Os pais devem incentivar a criança a fazer isso, sem estimular a violência", diz Fante.

"A criança deve conseguir dizer com firmeza: 'eu não quero brincar', 'eu não sou isso que você está dizendo'. Brigar com o filho vítima de bullying não dará a coragem que a criança precisará para ser firme", explica a pedagoga.

Como identificar o bullying

Muitas vítimas de bullying sofrem caladas, "por vergonha, por acharem que são culpadas ou até merecem os apelidos, ou por falta de oportunidade de diálogo", aponta Cleo Fante.

Cabe, então, a pais e professores a tarefa e identificar se há algo de errado na vida social da criança ou mesmo do adolescente.

"Só consegue notar diferenças quem acompanha o cotidiano do filho. É esse o primeiro passo: ver se a criança está mais irritada, nervosa ou triste que o normal", aponta Fante.

No caso de vítimas de cyberbulling, a compulsão por utilizar a Internet é outra característica.

Filhos "valentões"

Se o seu filho não é vítima de bullying, ele pode ser, ainda, um desses agressores - comportamento que também merece atenção e cuidado dos pais.

"Dependendo da gravidade do ato, o menor pode ser internado para serem aplicadas medidas sócio-educativas", explica o promotor de Justiça Criminal, Lélio Braga Calhau, de Minas Gerais.

No caso de bullying pela Internet - caso a criança ou adolescente espalhe mentiras que ofendam algum colega -, o pai ou quem permitiu o acesso ao computador também pode ser penalizado.

"Alguém que seja negligente com um crime pode também ser responsabilizado, de acordo pelo código penal. Na área cívil, pode haver processos por danos morais e a família ser obrigada a pagar indenizações", diz Calhau.

Para identificar se o seu filho está intimidando outras crianças, a pedagoga cita algumas características comuns aos agressores: "os jovens que praticam bullying costumam ser hostis, usam força para resolver seus problemas e são intolerantes".

Os pais não devem elogiar nem estimular os filhos briguentos e valentões. Devem conversar e, se necessário, procurar ajuda de profissionais especializados, como psicólogos.

FONTE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2008/05/15/ult105u6511.jhtm

terça-feira, 3 de março de 2009

domingo, 1 de março de 2009

Dilema: creche ou casa da avó?



Especialistas crêem que as escolinhas preparam melhor o bebê para a vida ‘lá fora’. Mas a vovó deve participar também.

Mariana Muller

De um lado, o carinho e o colinho da vovó. Do outro, bebês brincando com outras crianças na creche, falando, usando sozinhos a colherinha... As mães que precisam trabalhar fora não têm como escapar do dilema: o bebê vai ficar com a avó ou na escolinha? Recente estudo feito pelo Institute of Education (IE - Instituto de Educação) de Londres, Inglaterra, concluiu que crianças que aos 9 meses já freqüentavam creches estavam, aos 3 anos de idade, mais preparadas para a vida escolar.

Ao concluir o estudo, os especialistas em Educação argumentaram que as vovós e vovôs que tomam conta dos netos merecem apoio em vez de críticas. E devem ser estimulados a participar do dia a dia da criança na escola.

LIÇÕES SOBRE COMO CONVIVER EM SOCIEDADE

Segundo o IE, pesquisas anteriores concluíram que determinados ambientes pré-escolares — como creches — podem ajudar as crianças a desenvolver o ‘traquejo social’ necessário para enfrentar a vida no futuro.

Fonte: http://odia.terra.com.br/ciencia/

28/02/2009 22:26:00