quinta-feira, 22 de julho de 2010

Transtorno de ansiedade: entenda o problema que atinge 12% dos jovens

Da escola para o curso de inglês, depois para a natação e o dia termina com uma aula de judô ou balé. O lanche é rápido para estar na hora em todos esses compromissos. Mas as pressões e exigências do mundo moderno podem custar caro. Segundo o psiquiatra infantil Fábio Barbirato, estima-se que 12% da população jovem apresentem transtorno de ansiedade. O distúrbio que, num primeiro momento, pode parecer aos pais um problema passageiro, pode se transformar em depressão e síndrome do pânico quando não tratado.

— Ignorar os sintomas, achar que depois passa é um erro. O problema só tende a se agravar e, no futuro, a
criança ou o adolescente pode acabar desenvolvendo uma depressão séria — alerta Barbirato.

Genética interfere O psiquiatra explica que a carga genética também pode ser crucial para o diagnóstico, já que pais ansiosos têm mais tendência a terem filhos ansiosos. A observação dos pais é fundamental para que o problema seja identificado logo no início.

Mas para isso, eles também precisam estar disponíveis aos filhos, explica Barbirato, coordenador de um ambulatório na Santa Casa de Misericórdia que está com 150 vagas abertas para atendimento gratuito de crianças e adolescentes de 8 a 15 anos com o transtorno.A médica Sílvia Mariamma é a responsável pelos atendimentos. Informações pelos telefones 2221-4896 ou 2533-0118.

SINAIS DE QUE É HORA DE PROCURAR AJUDA

Caso a criança apresente cinco ou mais dos comportamentos listados abaixo, os pais devem procurar ajuda especializada

1- É muito preocupada com a saúde.

2- Demonstra medo de que aconteçam coisas ruins com ela e com a família.

3- Fica muito assustada quando assiste a reportagens sobre desgraças ou catástrofes (enchentes, furacões, tsunamis, fim do mundo).

4- “Dá branco” na hora de fazer provas e/ou qualquer avaliação escolar.

5- Apresenta com frequência, em situações de estresse, queixa de suor excessivo; coração disparado; falta de ar; dor de cabeça; dor na barriga; cansaço e/ou dores musculares.

6- Se cobra muito; é muito exigente com si mesma.

7- Apresenta rigidez com relação ao cumprimento de regras.

8- Pergunta várias vezes a mesma coisa para ter certeza do que ouviu.

9- Imagina, com frequência, que o pior vai acontecer.

10- É muito preocupada com assuntos de adultos (pagamento de contas, horários, vida financeira da família).

11- Apresenta tendência a superestimar o perigo, prevendo situações catastróficas.

12- Continua preocupada mesmo quando a situação lhe dá prazer.

FONTE: http://extra.globo.com/saude/bemviver/

quarta-feira, 14 de julho de 2010

brincar na educação infantil

Educação Infantil - Roda de conversa

literatura infantil

Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro

Lula envia ao Congresso projeto de palmada em crianças

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na manhã de hoje mensagem que encaminha ao Congresso projeto de lei sobre castigos corporais e "tratamento cruel ou degradante" contra crianças e adolescentes. A medida ocorre 20 anos após a implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Durante a cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo, Lula comentou sobre possíveis críticas ao projeto. "Vai ter muita gente reacionária nesse País, que vai dizer 'Não, tão querendo impedir que a mãe eduque o filho', 'Tão querendo impedir que a mãe pegue uma chinelinha Havaiana e dê um tapinha na bunda da criança'. Ninguém quer proibir o pai de ser pai e a mãe de ser mãe. Ninguém quer proibir. O que nós queremos é apenas dizer 'é possível fazer as coisas de forma diferenciada'", disse.

Se punição resolvesse o problema, continuou o presidente, "a gente não teria tanta corrupção nesse País, a gente não tinha tanto bandido travestido de santo". "Beliscão é uma coisa que dói", afirmou.

O presidente aproveitou a ocasião para falar sobre os seus tempos de infância. "Eu não lembro da minha mãe ter batido num filho. O máximo que ela fazia às vezes era a gente, cinco homens deitados numa cama, ela vinha com o chinelo, a gente esticava o cobertor, e ela ficava batendo, e a gente fingindo que estava batendo, doendo, gritando, e ela ia embora, quem sabe cansada, e a gente tirava o cobertor e começava a rir". Sobre o pai, prosseguiu, nunca apanhou dele, apesar de considerá-lo um homem bruto.