domingo, 20 de fevereiro de 2011

Froebel E O Primeiro Jardim De Infância

Froebel E O Primeiro Jardim De Infância

FROEBEL E O PRIMEIRO JARDIM DE INFÂNCIA

No final da década da Revolução Francesa, surgiu o Romantismo; como tendência militante e consciente, na Grã-Bretanha, França e Alemanha. As idéias sobre a infância, difundidas pelo movimento romântico, alicerçam os trabalhos de muitos educadores, inclusive de Froebel.

Em junho de 1840, Froebel fundou o Primeiro Jardim de Infância (Kindergarten), constituindo um centro de jogos, organizado segundo seus princípios e destinado a crianças menores de 6 anos. Seria um ambiente onde as crianças e adolescentes (pequenas sementes que, adubadas e expostas a condições favoráveis em seu meio ambiente, desabrochariam sua divindade interior em um clima de amor, simpatia e encorajamento), estariam livres para aprender sobre si mesmos e sobre o mundo.

O Jardim de Infância da Escola Froebeliana caracteriza-se por, atividades como: canto, jogos, pinturas, palestras, jardinagem, modelagem, olhar gravuras e ouvir histórias. Froebel criou um material pedagógico muito rico: os “dons” e as “ocupações”, constituído por sólidos geométricos, gravuras coloridas, trabalhos manuais que consistiam em exercícios sensório-motores (pintura, desenho, recorte, colagem, tecelagem, bordados, etc), utilizando alguns princípios fundamentais para o processo de ensino da criança: auto-realização/ auto atividade (a compreensão das coisas da vida, na prática, é mais frutífera e formativa que a simples compreensão teórica); finalidade (realização plena das potencialidades do eu interior, por meio do empenho em se trabalhar um ser livre, independente e disciplinado); o ambiente (propiciar o desenvolvimento máximo das crianças e sua integração social, a natureza deve fazer parte do espaço, estimulando os interesses infantis e proporcionam a vontade de realização de novos trabalhos); atividades (desenho e atividades que envolvem o movimento e os ritmos, bem como valorização de histórias, mitos, lendas, contos de fadas e fábulas).

Além disso, outro princípio fundamental é o jogo, que são imitações da vida e de seus fenômenos, ou são emprego do ensinado, da escola, ou são livres imagens e manifestações do espírito, de toda a espécie e em matéria de toda a classe, segundo as leis contidas nos objetos e matérias do jogo, investigando aquelas, seguindo-as e submetendo-se às mesmas, segundo as contidas no homem mesmo, em seu pensamento e sentimento.

A avaliação para Froebel deveria ser feita analisando dois aspectos: como a criança realiza suas atividades enquanto pessoa dentro de um contexto social e como a criança usa os materiais para efetivar as atividades. Quanto à relação professor-aluno, compara o aluno com uma planta e o professor como mãe – jardineiro. É necessário acompanhar o desenvolvimento da criança, se fazer presente, cuidar e proporcionar as melhores condições de crescimento; através de afeto, amizade e uma relação construtiva, humana e justa.

Sobre os materiais pedagógicos idealizou recursos sistematizados para as crianças se expressarem: blocos de construção que eram utilizados pelas crianças em suas atividades criadoras, papel, papelão, argila e serragem. Também destaca os dons que eram bola, cubo e cilindro, os blocos eram utilizados em uma medida bem restrita, enquanto as demais atividades eram mais livres. Todos os jogos que envolvem os dons sempre começavam com as pessoas formando círculos, dançando, movendo-se e cantando.

Importante destacar que antes de iniciar o trabalho com os dons era feita uma preparação do corpo das crianças. Os exercícios propostos eram acompanhados de música cantada e logo após a professora questionava cada aluno explorando as características do dom em questão.

No trabalho pedagógico desenvolvido nos Jardins de Infância, apesar dos dons representarem a atividade central, havia atividades manuais que complementavam estas ocupações, como atividades que envolviam as continhas, entrelaçamento, dobradura, modelagem, tecido, picado, desenho, mosaico, tecelagem, botões, costura, alinhavo. O objetivo destas atividades era levar a criança a adquirir destreza e desenvolver forças e aptidões.

Segundo Kuhlmann Jr (1998) as atividades gerais da rotina eram:

1. entrada: saudação, revisão, canto;

2.conversação ou linguagem;

3.atividade física: marcha, marcha cantada ou ginástica;

4.repouso;

5.atividade dirigida: os dons;

6.refeição: na classe;

7.recreio ou recreio no jardim;

8.trabalhos manuais: entrelaçamento, dobradura, modelagem, mosaico, tecelagem, ervilhas, discos, alinhavo e picado;

9.atividades dirigidas: cores, formação de palavras, cálculo com cubos;

10.música: cantos de entrada, canto geral, música;

11.brinquedo e jogos organizados;

12.desenhos;

13.pensamentos, méritos e cantos de despedida;

14.saída.

Assim como a linguagem, Fröebel valorizava a música. Muitas das atividades eram desenvolvidas com música, pois acreditava que através da música era possível despertar sentimentos que as palavras, muitas vezes, não conseguem expressar. Sugere uma série de canções para esses momentos e publica em 1844 a obra ‘Canções para a mãe que acalenta o filho’. Esse livro dedicado às mães, com várias canções para ajudá-las a estimular sensorialmente a criança, além de brincar com ela no primeiro mês de vida.

Em toda sua metodologia, Fröebel deixa claro que é por meio da arte – canto, poesia, desenho, pintura, escultura – que o homem, desde a mais tenra idade tenta expressar-se. Sendo assim, ele faz parte de todas as culturas, devendo ser cultivada, pois a criança ao chegar à maturidade, mesmo não sendo um artista, poderá ser um contemplador da arte e do belo.

Toda essa contribuição fez de Fröebel o primeiro pedagogo da educação infantil, o primeiro a romper com a educação verbal e tradicionalista de sua época. Ele propôs uma educação voltada à sensibilidade, baseada na utilização dos jogos e materiais didáticos, que deveriam traduzir por si a crença em uma educação que atendesse a natureza infantil.

Diante deste contexto, no próximo item tratar-se-á a sobre a Educação Infantil no Brasil, mostrando como o trabalho desenvolvido por Fröebel chega ao Brasil por meio do trabalho desenvolvido por Emilia Ericksen, colaborando para o surgimento de uma nova e importante etapa, pois a criança pode desenvolver seu pensamento abstrato brincando com esses objetos e, assim, a construção do abstrato vai sendo elaborada gradativamente por meio do jogo.

http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/froebel-e-o-primeiro-jardim-de-infancia-942992.html

Perfil do Autor

Nascida no município de Telêmaco Borba -Paraná. Graduada em Letras/ Inglês. Especialista em Educação Especial e Psicopedagogia Clinica/institucional. Atua na área de Educação Especial e Educação Infantil.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

MATERIAL PEDAGÓGICO



A Faber-Castell, está disponibilizando um material excelente para professores focando nos processo de aprendizagem sem contudo, se identificar com disciplinas específicas, que é: Cartilha - E se o mundo fosse diferente?

Este material pedagógico está referendado com os objetivos da UNESCO para a Educação no mundo que está centrado nos quatro pilares do conhecimento que é: APRENDER A CONHECER, A FAZER, A CONVIVER, A SER. Estes pilares, se apoiam na educação para o longo de toda a vida.

Estes pilares é abordado no livro Educação: um Tesouro a Descobrir, Jacques Delors (1998) que aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada em quatro pilares, que são, concomitantemente, do conhecimento e da formação continuada.

Esta é uma síntese dos quatro pilares para a educação no século XXI Jacques Delors:

  • Aprender a conhecer – É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.
  • Aprender a fazer – Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.
  • Aprender a conviver – No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.
  • Aprender a ser – É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo. Quem quiser pode acessar o site e baixar a Cartilha que tem várias dicas de como introduzir estes conceitos na sala de aula.

A Faber-Castell, está disponibilizando um material excelente para professores focando nos processo de aprendizagem sem contudo, se identificar com disciplinas específicas.

Este material pedagógico está referendado com os objetivos da UNESCO para a Educação no mundo que está centrado nos quatro pilares do conhecimento que é: APRENDER A CONHECER, A FAZER, A CONVIVER, A SER. Estes pilares, se apoiam na educação para o longo de toda a vida.

Estes pilares é abordado no livro Educação: um Tesouro a Descobrir, Jacques Delors (1998) que aponta como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada em quatro pilares, que são, concomitantemente, do conhecimento e da formação continuada.

Esta é uma síntese dos quatro pilares para a educação no século XXI Jacques Delors:

Aprender a conhecer – É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.

Aprender a fazer – Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.

Aprender a conviver – No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.

Aprender a ser – É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.

FONTES: http://clubinhofabercastell.com.br/app/core/professores.html?area=0&id=30 http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0056

CARNAVAL - 2011


O carnaval é uma das maiores, senão a maior, festa popular brasileira. Os desfiles das escolas de samba – famosos no Rio de Janeiro e em São Paulo – são, normalmente, a forma mais divulgada dessa comemoração. As principais atrações são os carros alegóricos, a bateria e o casal de mestre-sala e porta-bandeira. Entretanto, outras maneiras igualmente festivas, coloridas e movimentadas são observadas pelo país e é com base nessa variedade regional que a aula será desenvolvida.

Na Bahia, há o carnaval de rua que faz uso dos trios elétricos - caminhões imensos, cheios de luzes, que servem de palco para cantores e dançarinos. Sua função é animar o povo por onde passar, atraindo as pessoas para que sigam dançando e cantando atrás dele.

Em Natal, Maceió, Olinda (Pernambuco) e Recife, o carnaval de rua, com brincadeiras livres e espontâneas, caracteriza uma enorme confraternização popular. Em Olinda, o destaque fica por conta dos bonecos gigantes carregados pelos foliões, que lotam as ruas da histórica cidade. O casal de bonecos mais famoso é formado pelo Homem da Meia-Noite e pela Mulher do Meio-Dia. Olinda será a Capital Brasileira da Cultura no ano de 2006, projeto criado pela Organização Capital Americana da Cultura e que está sendo implementado no Brasil pela ONG Capital Brasileira da Cultura.

No Recife, as ruas também ficam repletas de pessoas que desfilam em blocos ou simplesmente dançam e pulam ao som do frevo; passistas dão shows em coreografias individuais, improvisadas e rápidas, com roupas coloridas e um acessório especial: uma pequena sombrinha. Muitos dançarinos e dançarinas mirins fazem verdadeiras manobras dançando o frevo.

Por fim, vale lembrar que o aprendizado e a vivência desta rica diversidade cultural brasileira podem ser mais atraentes e interessantes para as crianças se as atividades forem desenvolvidas sob a forma de projeto multidisciplinar, envolvendo o(a) professor(a) de música e também o(a) de educação física. Ao primeiro, caberá a escolha das músicas; ao segundo, a coreografia correspondente. Os alunos poderão se fantasiar livremente ou de modo a compor um bloco de frevo, usando os adornos apropriados. O mesmo vale para a formação de uma escola de samba, com seu carro alegórico temático. Outra opção é construir a maquete de um sambódromo com as crianças, estimulando a criatividade para a confecção de bonecos gigantes, bonecos de perna-de-pau ou mascarados. Toda forma de manifestação artística pode compor este cenário, pois o carnaval é símbolo de alegria, espontaneidade e criatividade. O trabalho em equipe gera cooperação e socialização, permitindo que cada aluno contribua, à sua maneira, em prol de um projeto coletivo.

Agora que você já tem um panorama das comemorações regionais do carnaval no Brasil, vamos às etapas da aula:

Atividades para a aula

• Reúna os alunos numa roda de conversa.

• Comece perguntando ao grupo quem conhece uma festa tão animada que dura 4 dias!

• De acordo com as respostas, esclareça que o carnaval é uma festa que promove brincadeiras nas ruas e em salões de clubes, animadas por muita música, dança e personagens especiais.

• Para ilustrar o que foi dito, mostre fotos (ou vídeos) de desfiles de escolas de samba, trios elétricos, concursos de fantasias, máscaras e quaisquer outras manifestações regionais brasileiras que representem a comemoração do carnaval, conforme descrito na apresentação.

• Em seguida, fale sobre as músicas dessa festa - o samba, o frevo, a marchinha. A aula ficará mais animada se as crianças puderem ouvir as diversas formas musicais, relacionando cada uma a um evento: desfile de rua, dança de frevo, baile de máscaras e de fantasias, trio elétrico.

• É interessante que a audição das músicas seja complementada e explorada na própria aula de música, com apoio do professor especialista. Ele saberá eleger as canções, indicando os instrumentos corretos e formando, quem sabe, uma bela banda musical carnavalesca.

• Depois de familiarizar a classe com sons e imagens, utilize as dicas fornecidas na apresentação da aula para dividir a classe em grupos, de acordo com o interesse das crianças e a faixa etária. Lembre-se que a divisão a seguir é apenas uma sugestão didática, podendo ser adaptada de acordo com sua intenção pedagógica. O importante é mostrar aos alunos a diversidade cultural brasileira durante a comemoração do carnaval.

• O grupo que representa o Rio de Janeiro poderá desenhar ou montar, a partir de sucata e massa de modelar, por exemplo, um carro alegórico (usando caixas de sapato ou garrafas PET) com tema escolhido pelas crianças (cuidados com o meio ambiente; animais em extinção, personagens do folclore brasileiro). Guaches e colas coloridas darão vida ao trabalho, enriquecendo seu acabamento.

• O grupo de São Paulo vai complementar o do Rio de Janeiro, selecionando o tipo de música que vai acompanhar o desfile. Possivelmente, neste momento, seja necessária a intervenção do professor da área.

• O grupo da Bahia montará um ou mais trios elétricos, usando sucata para montar cantores e dançarinos que ficarão sobre ele. Os trios podem ser enfeitados com confete e serpentina.

• O grupo de Pernambuco será encarregado de enfeitar a classe com sombrinhas de todos os tamanhos, bem coloridas. Se desejar, poderá representar dançarinas e dançarinos em ação, no frevo. Isto pode ser feito sob a forma de bandeirolas ou de painel. Aqui podem ser utilizados EcoLápis de cor, hidrográficas ou cola colorida.

• O grupo de Olinda fará bonecos de perna-de-pau usando sucata (palitos de sorvete com ponta arredondada), massa de modelar (como base de sustentação), cola colorida e guache. Particularmente, sugerimos que as crianças façam o Homem da Meia-Noite e a Mulher do Meio-Dia, elementos mais representativos do local e da festa. Aqui também podem ser feitas máscaras de ambos os personagens, criadas a partir do imaginário da criança.

Concluídas as etapas de elaboração das manifestações carnavalescas, é hora de comemorar o carnaval em sua sala de aula ou na quadra de esportes, já que estão previstas músicas para embalar as apresentações. Outras classes podem ser convidadas a participar, tal qual nos desfiles de rua.


Atividades complementares

• As crianças poderão levar CDs de música de carnaval, improvisando danças criativas, com indumentárias originais, inventadas ou recriadas por elas mesmas
.
• Você, professor, poderá escolher cuidadosamente algumas músicas carnavalescas tradicionais (ou não, desde que apropriadas à faixa etária) que permitam às crianças não apenas cantá-las, mas também desenhá-las ou até mesmo, dramatizá-las. Alguns exemplo são: Mamãe eu quero, Balancê, Aquarela do Brasil, A jardineira, Florisbela; Trem das onze ou Allah-lá-ô. Para conhecer mais músicas, visite o site Carnaval - História - ao chiado brasileiro: www.geocities.com/aochiadobrasileiro

Curiosidades

• Carnaval significa período anual de festas profanas, originadas na antiguidade e recuperadas pelo cristianismo. Inicia-se no Dia de Reis (Epifania) e acaba na Quarta-Feira de Cinzas, às vésperas da quaresma, o período de 40 dias que antecede a páscoa cristã.

• Alguns personagens marcam os festejos carnavalescos:

  • O rei Momo, gordo e fanfarrão, é o rei do carnaval e se originou da tradição dos bobos, que eram os encarregados de divertir os nobres das cortes portuguesas. Os alunos podem fazer desenhos envolvendo as atividades de desenhar, pintar, recortar e colar a partir de modelos encontrados em revistas, livros ou mesmo na internet para mostrar aos alunos.
  • A mesma atividade pode ser realizada para os personagens arlequim, o pierrô e a colombina que são personagens criados pela Commedia dell'Arte, um gênero de teatro italiano do século XVII e tornaram-se figuras sempre lembradas em letras de música e fantasias.

• O carnaval foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas.
Organizações e movimentos

Para complementar sua pesquisa selecionamos alguns sites importantes que tratam de assuntos relacionados:

Academia do Samba -
Oferece informações sobre escolas de samba, discografia, estudos acadêmicos sobre o carnaval, listas de debates, projetos de preservação do samba e outros serviços online

Organização Capital Americana da Cultura -

Organização Capital Brasileira da Cultura -

http://www.capitalbrasileiradacultura.org

FONTE:http://clubinhofabercastell.com.br/app/core/professores.html?area=4&id=37

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MALETA PROVAS OPERATÓRIAS

MALETA DAS PROVAS OPERATÓRIAS


VENDIDA NO SITE DA VALÉRIA TIUSSO http://www.psicopedagogavaleria.com.br/
PREÇO DE R$ 135,00. NÃO PERCAM!


RESOLVENDO PROBLEMAS COM MATERIAL DE CUISINARE


Material Cuisinare


Construindo um muro
Objetivo:
- Introduzir a operação de adição e a comutatividade.
Material:
- Material Cuisenaire
Metodologia:
O professor pode apresentar uma barra e pedir que os alunos construam o resto do muro, usando sempre duas barras que juntas tenham o mesmo comprimento da peça inicial
As adições cujo total é dez ou maior que dez, assim como as adições com três ou mais parcelas podem ser introduzidas com essa atividade.


Construindo um muro especial
Objetivo:
- Introduzir o conceito de multiplicação, enquanto soma de parcelas iguais.
Material:
Material Cuisenaire
Metodologia:

O professor pode pedir aos alunos que formem muros usando, por exemplo:
- 2 tijolos pretos
- 4 tijolos vermelhos
- 5 tijolos roxos
Após a realização das atividades concretamente, professor pode pedir que os alunos registrem como fizeram a construção do muro e discutir com seus alunos as formas de registro.

BLOCOS LÓGICOS


Blocos Lógicos

Objetivos

• Despertar o pensamento propiciando a troca de experiências e conhecimentos;
• Fazer com que o aluno sabia debater idéias, levantar hipóteses, elaborar estratégias e aplicá-las, sempre por meio de situações-problema próximas à vivência do aluno para maior contextualização.
• Trabalhar com a geometria manuseando e manipulando objetos, embalagens e blocos lógicos, descobrindo seus elementos, suas características ou propriedades, as diferenças e semelhanças entre eles.
• Raciocinar, explorar e descobrir são fatores que desempenham importante papel no desenvolvimento da concepção de espaço.

1ª Aula:

Os exercícios com os blocos lógicos podem se estender por todo o programa do ano, sempre intercalados com atividades que empreguem outros tipos de material didático, como o material dourado ou Cuisenaire.

Um jogo de blocos lógicos contém 48 peças divididas em três cores (amarelo, azul e vermelho), quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), dois tamanhos (grande e pequeno) e duas espessuras (fino e grosso).

As peças podem ser de madeira ou cartolina, sem medidas padronizadas.

Nessa aula você poderá confeccionar o material com seus alunos em cartolinas.

1 - JOGO LIVRE:

Primeiramente, promova o reconhecimento do material.

Peça aos alunos para formarem desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e as formas.

Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada bloco.

2 - JOGO DA CLASSIFICAÇÃO:

Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os blocos.
Crie junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes.

Exemplos:

a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo

b) as duas espessuras: grosso e fino

c) os dois tamanhos: pequeno e grande

d) as cores: amarelo, azul e vermelho

Faça em cartolina um quadro. Escolha alguns atributos e peça aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos.

Primeiramente, escolha apenas um atributo (quadrada).

Exemplo: separar apenas as peças quadradas.

Depois, vá acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena).

Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha.

2ª Aula:

3- JOGO QUEM ESTÁ COM A PEÇA?:

Peça para cada aluno escolher um bloco lógico.

A professora escolherá uma delas sem contar aos alunos qual é.
Essa será a peça que deverá ser adivinhada.

Apresente então um quadro com duas colunas.
Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você colocará no quadro apenas o primeiro atributo, perguntando:

- Quem tem a peça azul?

Todos os alunos que tiverem as peças azuis irão colocá-las no quadro.

Em seguida, dê outra dica:

- Quem tem a peça na forma triangular?

Quem tiver colocado a peça que não for triangular, deverá ir ao quadro retirá-la.

O exercício continua com os outros atributos até ficar apenas a peça que foi escolhida.

A atividade estimula mais que a comparação visual. Também exercita a comparação sensorial entre o atributo e a peça que a criança tem na mão.

Você poderá também fazer uma segunda coluna, a da negação (peças que não são da cor, do tamanho, da espessura e nem da forma pedida) que leva à classificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número pertence a um conjunto numérico e não a outro.

3ª Aula:

4 – JOGO ADIVINHE QUAL É A PEÇA


Dividir a classe em grupos e espalhar os blocos lógicos pelo chão.

Para descobrir qual é a peça, as crianças farão uma competição. Dar um comando das características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino) para um grupo.
Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às outras equipes.

A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação.

Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos.

4ª Aula:

5- O JOGO DAS DIFERENÇAS


Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o quadro.

Exemplo:

1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;

Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na forma).

As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.

6- JOGO O MESTRE MANDOU

Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à seqüência de comandos estabelecida pela professora.

A seqüência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso.

Os alunos escolherão a peça correspondente.
O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho.

Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado. A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma seqüência pronta.

Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça.

Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida.

A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão.

Use também a arte de dobrar papéis que é conhecida como origami.
O origami é útil, ainda, para ensinar conceitos básicos de geometria. Da primeira à quarta série, você pode montar, junto com a turma, barquinhos, balões, chapéus de soldado, pirâmides, cubos e outros sólidos geométricos.

Veja na Oficina de Origami do eAprender.

Desse modo, a criança tem chance de visualizar conceitos abstratos como superfícies, linhas e pontos.

Também é possível construir figuras planas — quadrados, retângulos e triângulos — que vão ajudar na explicação de ângulos, diagonais e lados.

• Integração:

ARTES: Confecção dos blocos lógicos e dos desenhos. Trabalhar com os blocos lógicos na criação de painéis.

HISTÓRIA: Pesquisar sobre os desenhos geométricos muito utilizado em obras de arte e construções.

Teia de Histórias

• Conhecer diversas Histórias infantis;
• Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
• Oportunizar a criatividade, imaginação, humor,ilusionismo;
• Desenvolver habilidades sociais;
• Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
• Enriquecer e ampliar o vocabulário;
• Intervir, posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
• Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
• Criar atitudes desejáveis;
• Permitir a livre expressão.
Desenvolvimento:
• Das oficinas: Usar material reciclado para confeccionar as fantasias e
adereços. Os moldes já serão entregues devidamente riscados e cortados. Os
alunos se dividirão em grupos de trabalho e orientados por professora e
estagiárias, executarão as atividades estipuladas.(Algumas peças já se
encontrava à disposição da turma, adquiridas anteriormente, pela escola).
• Das apresentações das histórias: Propiciar aos alunos um ambiente
aconchegante e confortável para conhecer as histórias, observando o
planejamento das atividades.Da teia de histórias: Desafiar os alunos a fazerem o reconto de todas as histórias ao mesmo tempo, numa mistura aleatória de personagens. Fazendo uso do tapete, almofadas, música e incenso, preparar um ambiente propício e agradável. Colocar no baú as fantasias e acessórios confeccionados e numerados, afixando na tampa do mesmo, uma lista apenas com o número de peças nele contidas.(Ao colocar as peças , exibi-las novamente às crianças relembrando a quem pertencem, de que história foi retirada, seu uso na história, etc).

Quando todas as crianças estiverem acomodadas no tapete, a professora iniciará a história:

Era uma vez, num bosque rodeado de lindas montanhas, onde dezenas de pássaros cantavam nos galhos floridos das árvores e agitavam suas asinhas num vôo apressado na busca de frutinhas para alimentar seus filhotes a piar nos ninhos. Naquela tarde ensolarada e perfumada de primavera, debaixo de um ipê amarelo, bem ao lado de um límpido lago, encontrei........
Aí a professora toca uma das crianças e ela dirá um número, retirando do baú a peça correspondente, continuando a história com o que lhe remete na lembrança, o objeto vindo do baú. A criança dará asas a sua imaginação para colocar o objeto ou o personagem sorteado na história, continuará contando um pedacinho, depois tocará outra criança e esta deverá dar seqüência com outro objeto. A história prossegue até todos os objetos e personagens forem usados ou até quando as crianças permanecerem interessadas
.

FONTE: http://jardimdatiadani.blogspot.com

RESOLVENDO PROBLEMAS - Jogos Matemáticos


Jogos matemáticos

Os jogos constituem um espaço privilegiado para a aprendizagem e, quando bem utilizados, ampliam possibilidades de compreensão através de experiências significativas que se propõem. Seu caráter lúdico permite que inúmeras relações de naturezas diversas sejam feitas quase incansavelmente, numa quantidade bem maior do que com exercícios e propostas únicas e restritas. Porém o jogo enquanto possível elemento pedagógico não é em si o transmissor de conhecimentos. É preciso um projeto claro que integre o jogo às relações que os alunos estabelecerão no ato de jogar frente aos desafios e ações mentais e materiais que o aluno deverá fazer ao jogar. Nesta instância, o planejamento e a intenção do professor são ações fundamentais para a promoção da aprendizagem. Além disso, os jogos por seu caráter coletivo, permitem que os alunos troquem informações, façam perguntas e explicitem suas idéias, estratégias e concepções numéricas avançando em seu processo de aprendizagem.

1- 50 casas
Material: tabuleiro quadriculado (50 quadrados), fichas ou sementes, 2 ou 3 dados
Conteúdo: leitura e soma de dados, contagem, comparação de quantidadesCada jogador usa um tabuleiro. Um de cada vez joga os dados, soma as quantidades sorteadas e coloca o mesmo número de fichas sobre o tabuleiro. O vencedor é o que primeiro preencher as 50 casas

2- Batalha
Material: cartas do baralho – de Ás a 10
Conteúdo: leitura de números, comparação
A meta é ganhar mais cartas. Um dos jogadores distribui as cartas: uma para cada participante a cada rodada. Na sua vez, cada jogador abre a primeira carta de seu monte. Aquele que virar a carta mais alta pega todas as cartas para si. Todas as jogadas se repetem da mesma forma até que todas as cartas já tenham sido distribuídas. Se abrirem cartas iguais, os jogadores que empataram devem virar outra carta e aquele que tirar a maior ganha. Pode ser jogado em duplas ou pequenos grupos

3- 7 cobras
Material: 2 dados, lápis e papel
Conteúdo: soma de dados, leitura e grafia de números
Escreve-se a seqüência numérica na folha de papel (2 a 12). Na sua vez de jogar, o jogador soma os dados e marca com um X o número sorteado. Se a soma der 7, o jogador desenha uma cobra no seu papel. Quem marcar todos os números primeiro, com o menor número de cobras é o vencedor. Quem obter 7 cobras sai do jogo.

4- Cobra:
Material: folha de papel, 1 ou 2 dados, lápis
Conteúdo: seqüência numérica, soma, grafia e identificação de numerais
Joga-se em duplas ou pequenos grupos. Cada um desenha uma cobra dividida em pedacinhos onde serão escritos os números (1 a 6 – se for jogado com apenas 1 dado) (2 a 12 se com 2). Na sua vez de jogar, o participante joga os dados e faz um X ou pinta o pedacinho da cobra que contém a quantia sorteada. Ganha quem pintat a cobra primeiro.

5- Jogo dos pontos
Material: folha de papel e caneta de cores diferentes
Conteúdo: contagem
Pontilhar a folha cuidadosamente na horizontal e vertical de modo a parecer um quadriculado. É um jogo de estratégia para dois ou mais participantes. Cada um na sua vez deve unir dois pontinhos. Só vale um traço por vez. Aquele que conseguir fechar um quadrado deve colocar a inicia do seu nome dentro dele e continua jogando até que não haja mais possibilidades de fechar quadrados. Vence quem tiver fechado a maior quantidade.

6- Quantos patos você tem?
Material: 2 ou 3 dados, folha de papel e lápis
Conteúdo: soma de dados, seqüência numérica, comparação de quantidades, representação numéric aCombina-se antes de iniciar o número de rodadas. Cada um, na sua vez de jogar, joga os dados e efetua a soma marcando a quantidade obtida na sua folha. Ao final das rodadas, soma-se todas as quantidades obtidas e ganha aquele que obteve maior números de “patos”

7- Quadrado perfeito:
Material: 25 quadrados sendo 5 de cada cor
Conteúdo: comparação entre cores, seqüência lógica, formas geométricas
Pode ser jogado individualmente, duplas ou trios. O objetivo é formar um quadrado usando todos os quadradinhos recebidos sem, contudo, repetir cores na horizontal, vertical e diagonal

8- Número oculto
Material: lápis e papel
Conteúdo: comparação de quantidades, seqüência numérica, raciocínio lógico matemático.
Sorteia-se um jogador para iniciar. Este pensará em um número dentro do limite estabelecido pelo grupo (0 a 10 ou 10 a 20, ou 0 a 50, etc) anotando no papel sem deixar ninguém ver. Os outros participantes deverão, um de cada vez, dizer números a serem comparados com o número oculto pensado pelo jogador. O aluno que pensou no número deve dizer se os números ditos pelos amigos são maiores ou menores que o número pensado por ele, até que alguém descubra o número oculto e ganhe o direito de pensar nele, iniciando uma nova rodada.

9- Nunca 10
Material: tampinhas de garrafa de cores diferentes ou palitos de sorvete coloridos (2, 3 ou 4 cores), 1 ou 2 dados
Conteúdo: soma, noção de unidade, dezena, centena e milhar
Cada jogador, na sua vez, jogará o dado, soma-se a quantidade e pega-se a quantidade de palitos sorteadas. Iniciando com uma cor que representará as unidades(verde, por exemplo). Ao se obter 10 palitos verdes (10 unidades) troca-se por 1 palitos (azul, por exemplo) que representa 1 dezena. A centena é vermelha e o milhar amarelo. No final das rodadas combinadas efetua-se a soma para saber qual o vencedor.

10- O que mudou?
Material: cartões grandes com numerais em seqüência.
Conteúdo: seqüência numérica, identificação do numeral, noção de quantidade
Os cartões são expostos no chão, ou sobre uma mesa, em seqüência numérica. Toda a classe fica de costas para os cartões e a professora retira um dos cartões. Conta até 3 e todos se voltam tentando descobrir o que mudou. Depois passa a trocar 2 cartões de lugar. Em seguida poderá tirar 2 cartões. As crianças se revesarão para substituir a professora.

11- Classificando as cores
Material: 1 dado, cartelas de cores.
Conteúdo: noção de cor, de quantidade e de conjunto
As cartelas estão dispostas com a face colorida para baixo. A criança vira uma delas e separa os objetos daquela cor (lig-lig, tampinhas, carrinhos, etc). Não se deve esquecer que a verbalização deve acompanhar constantemente as atividades, e a criança precisa aprender a justificar suas conclusões, pois só assim poderá incorporar o novo conhecimento. O professor deve estimular as reflexões: “Que cor vocês vão separar?”, “Que cores sobraram?”

DINÂMICAS PARA VOLTA ÀS AULAS

Dinâmica - Primeiro dia de aula

Algumas sugestões de dinâmicas para recepcionar e integrar a turma no primeiro dia de aula.

Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo. Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir as atividades de integração para diversos níveis de estudo.

Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um "retrato". Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o "retrato" de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
Recomendado para: Educação Infantil

Os materiais que vamos usar:
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo "quente", se o que procuram está perto, "morno", se está a uma distância média, ou "frio", quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado. Recomendado para: Educação Infantil

Meu nome é...
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil

Quem é meu professor?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).
Recomendado para: 1ª à 4ª séries

Turismo na escola
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos "pontos turísticos" da escola.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

Direitos e deveres
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: "Temos direito a..." e "Somos todos responsáveis por...". Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola - que os alunos precisam conhecer - e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na parede da classe.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

O que vamos aprender
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

O que penso ou sinto sobre...
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries

O que vou aplaudir?
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento. Recomendado para: 5ª à 8ª séries

As dinâmicas a seguir você pode adaptar com maior ou menor grau de dificuldade, de acordo com a série aplicada.


Círculo Fechado
Objetivo: exclusão dos colegas
O Professor pede a dois ou três alunos que saiam da sala por alguns instantes.
Combinar com grupo que fica que eles devem formar um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixar de forma nenhuma os outros (que estão fora da sala) entrar neste círculo.
Enquanto o grupo se arruma o Professor combina com os que estão fora que eles devem entrar na sala tentar se integrar ao grupo que está lá.
Depois de alguns minutos de tentativa, discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Muitas vezes formamos verdadeiras "panelas" e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio.

Expectativas
Objetivo: quebra-gelo
Material: bolas de inflar (bexiga), caneta permanente (tipo para retroprojetor).
Iniciar com as boas vindas ao grupo
Distribuir as bolas e pedir que encham e fechem com um nó. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o novo ano
A medida em que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Ao sinal, cada um pega uma das bolas, qualquer uma, e formam grupos de acordo com a cor da bexiga. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito.. Pendurar os balões e deixar pendurado durante toda a semana

Garrafa dos elogios
Material: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante). O grupo deve sentar formando um círculo.
O Professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando o gargalo para alguém. O Professor dirá uma palavra de boas vindas, estímulo ou elogio à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar para quem ela apontar e assim sucessivamente

Grande Abraço
Coloque uma música de fundo e peça para que os alunos andem aleatoriamente.
Sem seguida peça para que formem duplas e após pedir para que se abracem. Devem voltar a caminhar só que agora em duplas. Como próximo comando pedir para que as duplas se abracem formando grupos de quatro integrantes e assim sucessivamente até formar um grande abraço com toda a turma.

Espírito de Equipe
Objetivo: confiança que temos que ter no amigo, espírito de equipe e valorização de pessoas.
Pedir para o grupo de posicionar um de costas para o outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir.
Fechar falando da confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito de equipe e valorização das pessoas.

Chega mais
Objetivo: O objetivo dessa dinâmica é a aproximação com as pessoas, conquistar confiança e principalmente o respeito.
Os alunos deverão andar soltos pela sala ou pátio ouvindo uma música. O Professor dará os comandos no momento em que pausar a música. Poderá iniciar pedindo que cada um cumprimente com um aperto de mãos o colega que estiver à sua frente. A música volta a tocar e ao pausá-la novamente poderá pedir que cumprimente o colega que está à sua frente dando tapinhas no ombro ou nas costas, e assim por diante até terminar em um forte abraço.

FONTE:
http://www.educacaoadventista.org.br/blog/professorathabata/index.php?op=post&idpost=58&titulo=Dinamica+-+Primeiro+dia+de+aula

VOLTA ÀS AULAS


Dicas para integrar a turma na volta às aulas

Com dinâmicas divertidas, você professor apresenta a escola aos alunos, aproxima colegas de classe e contribui para que todos se sintam acolhidos dentro do novo grupo.

Primeiro dia de aula. A turma toda está na expectativa para saber quem serão os novos professores. Muitos alunos nunca se viram ou mal se conhecem. Para formar um grupo unido, bem relacionado e em sintonia com você, esqueça a velha tática de dar bom dia, fazer as apresentações e entrar no conteúdo. Confira a seguir dez atividades de integração para diversos níveis de estudo.

1)- Como é meu colega
Diga à classe que todos vão ganhar um “retrato”. Pregue na parede uma folha de papel Kraft da altura da criança. Posicione o aluno de modo que fique encostado na folha e, com um lápis, desenhe o contorno do corpo dele. Estimule a turma a dizer como é o cabelo, o rosto, se usa óculos etc. Durante a atividade, repita muitas vezes o nome do aluno, para que os colegas memorizem. Faça o “retrato” de todos. Por fim, peça a um colega que desenhe o seu contorno, repetindo o processo de observação, para que as crianças também se familiarizem com você. Pendure os desenhos na parede e elogie o grupo. Nos dias seguintes, logo na entrada, pergunte à classe quem é cada um dos colegas desenhados e se ele está presente. Se estiver, ganha uma salva de palmas. Deixe os papéis expostos por algum tempo. É importante para os pequeninos que suas produções permaneçam ali até eles se sentirem pertencentes ao grupo e ao ambiente.
Recomendado para: Educação Infantil

2)- Os materiais que vamos usar:
Esconda na sala sacos ou embrulhos contendo materiais diversos que farão parte do cotidiano da meninada. Pode ser, por exemplo, livros, jogos, pincel, tesoura ou um pouco de argila. Peça às crianças que procurem, em duplas, pelos objetos. Isso já estimula a cooperação entre elas. Oriente a busca dizendo “quente”, se o que procuram está perto, “morno”, se está a uma distância média, ou “frio”, quando estiver longe. Depois que todos os pacotes forem encontrados, pergunte que atividades podem ser feitas com os materiais e aproveite para explicar melhor a função de cada um. Mostre como e onde eles ficarão guardados, chamando a atenção para a importância de manter o ambiente de trabalho sempre bem organizado.
Recomendado para: Educação Infantil

3)- Meu nome é…
Faça crachás com o nome das crianças e coloque no chão da sala, no meio de uma roda. Peça que cada uma identifique seu nome. Incentive o reconhecimento das letras iniciais, conte quantas letras compõem cada nome e faça com que elas percebam letras iguais em nomes diferentes. Quando todas já estiverem com crachá, comece um gostoso bate-papo sobre as preferências de cada um quanto a um tema predeterminado (como alimentos, brincadeiras, objetos ou lugares). Agrupe as crianças de acordo com as afinidades. Na etapa seguinte, peça aos alunos que desenhem aquilo de que gostam em uma folha e coloquem o nome. Quem não souber escrever sozinho pode copiar do crachá. Depois de prontos, os desenhos são mostrados aos colegas e, em seguida, expostos no mural. Com os alfabetizados, a dinâmica é a mesma, mas, além de desenhar, eles podem fazer uma lista de suas preferências.
Recomendado para: Educação Infantil

4)- Eu sou assim
Peça aos alunos para trazerem uma caixa de sapatos, que será transformada em caixa postal. O primeiro passo é fazer um corte horizontal em uma das laterais menores da caixa, por onde vai passar um envelope. Em seguida, numere-as e determine quem será o dono de cada uma. Diga a todos que memorizem o próprio número. Depois de prontas, coloque as caixas sobre a sua mesa. Numa segunda etapa, organize um sorteio. Cada estudante vai retirar de um saquinho um número, que será o da caixa de um de seus colegas, para quem ele escreverá uma carta. A mensagem deve ser anônima. No texto, o aluno se descreve fisicamente e escreve um pouco sobre seu dia-a-dia e seus gostos. O importante é dar informações suficientes para o destinatário adivinhar quem ele é e, de quebra, conhecer um pouco mais sobre sua vida. Ninguém pode ver o colega depositar a carta na caixa. Caso contrário, acaba o mistério sobre o remetente.
Recomendado para: 1ª à 4ª séries

5)- Quem é meu professor?
Organize uma entrevista para que os alunos conheçam você melhor. Divida-os em grupos e solicite que elaborem questões como se fossem repórteres. Diga que as perguntas podem ser sobre sua idade, se tem filhos, quanto tempo tem de profissão ou onde mora, por exemplo. Prontas as questões, sente-se num local da sala onde todos possam vê-lo bem para respondê-las. Avise que todos deverão trazer, no dia seguinte, um breve texto sobre tudo o que lembrarem. Assim, eles prestam atenção. Na próxima aula, sorteie algumas crianças para ler a produção escrita e peça que as demais avaliem e complementem se necessário. Proponha essa atividade depois de promover a apresentação e o reconhecimento do espaço físico da escola (a seguir).
Recomendado para: 1ª à 4ª séries

6)- Turismo na escola
Se a sua turma for de 1ª a 4ª série, divida os alunos em grupos. Esse é um bom momento para integrar os novatos. Deixe-os junto aos veteranos, que devem se comportar como verdadeiros guias e anfitriões. Em cada folha de papel, descreva um local da escola, coloque os textos em uma caixa e organize um sorteio. Cada grupo retira um papel e tenta adivinhar qual é o local descrito. Em seguida, desafie os grupos a encontrar os locais sorteados. Chegando ao destino, os alunos desenham o ambiente com o máximo de detalhes, escrevem o nome dos funcionários que trabalham lá e a sua função. De volta à classe, os grupos trocam observações e registros e expõem suas produções. Num segundo momento, peça a eles que produzam um mapa da escola (com a sua ajuda, é claro) numa folha de cartolina. Em cada local específico do mapa, os desenhos são fixados. Estimule os grupos, nos dias seguintes, a visitar as dependências que ainda não foram percorridas. Em turmas de 5ª a 8ª séries, a garotada pode
fotografar esses lugares e fazer entrevistas mais longas com os funcionários. Nesse caso, você não precisa fazer o mapa e pode pedir textos detalhados sobre os diversos “pontos turísticos” da escola.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

7)- Direitos e deveres
Já nos primeiros dias, estabelecer os famosos combinados pode evitar problemas e garantir um bom relacionamento ao longo do ano. Comece discutindo com a garotada o que espera do ano que se inicia e qual a melhor maneira de trabalhar em grupo para alcançar esses objetivos. Formule com todos (e escreva no quadro) a continuação das seguintes frases: “Temos direito a…” e “Somos todos responsáveis por…”. Lembre-se de que a declaração de direitos e deveres deve ser inspirada nas normas gerais da escola – que os alunos precisam conhecer – e ser focada no que deve ser feito, e não no que é proibido. A etapa seguinte é descobrir o que as outras turmas da escola combinaram. A troca de informação, além de enriquecer os tratados feitos por eles, promove a integração com colegas de outras classes. Ao terminar, peça a cada um que copie os tratados e cole na agenda. Assim, o texto estará sempre à mão. Além disso, os estudantes podem produzir dois grandes cartazes em cartolina para pendurar na
parede da classe.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

8)_ O que vamos aprender
Todo ano é a mesma coisa: o que esperar da série que se inicia? Uma situação desconhecida sempre dá um friozinho na barriga. Para baixar a ansiedade da meninada, registre no quadro algumas dúvidas e expectativas do grupo sobre o trabalho na nova classe e convide alguns estudantes da série seguinte para respondê-las. Deixe que falem livremente sobre as suas impressões e vivências como ex-aluno da série. Esse intercâmbio, logo no início, deixa a turma mais tranqüila e segura e valoriza a cooperação e a interação entre diferentes classes.
Recomendado para: 1ª à 8ª séries

9)- O que penso ou sinto sobre…
Inspirado em conteúdos transversais a ser trabalhados ao longo do ano, escolha imagens extraídas de revistas ou jornais: animais em extinção, diferentes profissionais em ação, crianças numa fila de vacinação, mesa com alimentos saudáveis, indivíduos em situações precárias de vida, produtos tecnológicos modernos, mulher grávida, entre outras. Entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o que sentem ou pensam sobre a imagem. Isso possibilitará conhecer o nível do texto com relação a coesão, coerência, adequação gramatical e ortográfica e vocabulário. Além disso, você vai conhecer gostos, sentimentos, histórias de vida e percepção de mundo dos adolescentes.
Recomendado para: 5ª à 8ª séries

10)- O que vou aplaudir?
Organize os alunos em duplas e selecione temas para ser discutidos. Por exemplo: Brasil, reciclagem de lixo, internet, camisinha, desemprego, Sol, música. Escreva a lista no quadro-negro e em pedaços de papel, que são colocados num saquinho. Cada dupla sorteia um, vai até a lousa e diz se aplaude ou não o tema sorteado. Peça que cada um justifique sua opinião. Um deve complementar a fala do outro expressando tudo o que sabem sobre o assunto. Com essa atividade, você poderá avaliar o conhecimento do grupo, seu nível de expressão e argumentação e descobrir quais são seus interesses. Essas informações serão valiosas para o seu planejamento. Recomendado para: 5ª à 8ª séries